No mundo de Eldran, Odin surge como uma figura central, criada por Ethernun, uma divindade primordial de profunda importância existencial. Dotada de Gungnir, a lança que abrange distâncias infinitas, a criação de Odin marcou um momento crucial no desenrolar da saga do universo. Com a dotação do Ego pelos primordiais, Odin foi transformado. Sua natureza ousada e orgulhosa se manifestou, simbolizando uma ruptura com a essência distante dos Deuses Primordiais. A nova ambição de Odin não era apenas de poder, mas também de compreensão, pois ele, como os outros deuses, era movido pela busca pelo conhecimento oculto da existência que os criadores não revelaram.

Os descendentes de Odin, representados por sua união com Frigga – que foi trazida à existência usando fragmentos de seu próprio Gungnir – eram deuses de notável poder e sabedoria. Thor, com o poder estrondoso de destruir montanhas, e Loki, o astuto deus da magia, estavam entre eles. Esses filhos refletiam aspectos da grandeza de Odin, ecoando sua busca por sabedoria e poder.

Quando os Deuses Primordiais assumiram o dever de semear a vida em todo o cosmos, Odin contribuiu com a intenção de compreender e expandir o reino da influência divina. Ele desempenhou um papel na criação subsequente de outras formas de vida, tudo para cumprir o grande projeto estabelecido pelos deuses primordiais. Na tapeçaria de guerra que foi tecida sobre Eldran, a busca de Odin pelos segredos dos primordiais o impulsionou para a linha de frente do conflito. No entanto, à medida que o conflito se agravava, as suas ambições foram temperadas pela realização do seu potencial para desvendar a própria estrutura da existência.